SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

COMUNHÃO - PARTE INTEGRANTE DO SACRIFÍCIO DA MISSA

   Pelo que já estudamos até aqui sobre o Santo Sacrifício da Missa, podemos concluir que ERRAM  e caem em heresia:
   1º) os que consideram a Missa uma mera assembléia dos fiéis para o culto divino, no qual se faz uma simples comemoração da Paixão e Morte de Jesus Cristo, ou seja do sacrifício outrora efetuado no Calvário;
   2º) os que aceitam a Missa como sacrifício de louvor e de ação de graças, mas lhe negam o caráter propiciatório em favor dos homens;
   3º) os que fingem ignorar a relação essencial que tem a Missa com respeito a Cruz, e pretendem que aquelea venha a ser uma ofensa a esta;
   4º) os que consideram a Missa principalmente uma Ceia, um banquete do Corpo de Cristo.

   Contra este último erro, a Doutrina Católica nos ensina que a Comunhão é parte INTEGRANTE,  e não essencial, do sacrifício. Integra-o, isto é, completa-o.
   Como todo sacrifício, assim no Eucarístico, a Hóstia ordena-se a ser consumida por parte do sacerdote e dos fiéis, ato que simboliza a amizade entre Deus e os homens, amizade e união que no Sacrifício do Altar não é apenas um símbolo, mas uma realidade. De fato, mediante a Comunhão, há uma união real entre Deus e o homem, pois que na Comunhão Jesus, a Hóstia de nossos altares, se torna alimento de nossas almas.


Escola de Fra Angelico (sec. XV) Florença -
Convento de São Marcos.

   Para a integridade do sacrifício, porém, basta a comunhão do celebrante, não se exige a dos fiéis, embora seja esta muito de recomendar-se. Pio XII, na Encíclica "Mediator Dei", é bem explícito: "Afastam-se da verdade aqueles que, capciosamente, afirmam,  que no Sacrifício da Missa se trata não só um sacrifício, mas de um sacrifício e de um banquete de confraternização". E ainda: "O Sacrifício Eucarístico, de sua natureza, é a imolação da vítima divina, imolação que é misticamente manifestada pela separação das sagradas espécies, e sua oblação feita ao Pai Celeste. A SAGRADA COMUNHÃO PERTENCE À INTEGRIDADE DO SACRIFÍCIO E À PARTICIPAÇÃO NELE;  e, enquanto é absolutamente necessária por parte do MINISTRO SAGRADO, por parte dos fiéis é somente muito RECOMENDÁVEL"

   Portanto: as Missas celebradas privadamente, sem a participação dos fiéis, não perdem o caráter de culto público e social, pois que nelas o sacerdote age como representante de Jesus Cristo, cabeça do Corpo Místico que se oferece ao Pai Eterno em nome de toda a Igreja.

A SANTA MISSA, SACRIFÍCIO SOCIAL

   Tanto na Ceia, como na Cruz, Jesus ofereceu-Se ao Pai Celeste, como vítima expiatória, sozinho. Ele ainda não havia fundado a sua Igreja. Antes, foi precisamente o sacrifício do Calvário, uma vez consumado, que deu origem à Igreja. A Igreja una, imaculada, virgem e santa esposa de Cristo nasceu do Sagrado Lado de Jesus morto na Cruz. Só então se formou o Corpo Místico de Cristo, a Igreja, ralidade sobrenatural e sociedade visível, cuja estrutura, no entanto, dada pelo seu Fundador, iria fixar-se nos primeiros tempos do Cristianismo.
   Formado seu Corpo Místico, Jesus jamais o abandona. Ele é sempre a Cabeça da Igreja. De maneira que, na Missa, já não é Ele sozinho que se oferece ao Pai Celeste, mas é a Igreja toda, a Cabeça - Jesus Cristo - e o Corpo, a Sagrada Hierarquia e o povo fiel. A Missa é o Sacrifício de Jesus, como Cabeça da Igreja. É assim o sacrifício de toda a Igreja. A Igreja, direta e propriamente, não CONSAGRA. São os SACERDOTES que imolam, agindo na pessoa de Cristo; mas eles OFERECEM também, em nome da Igreja. Neles, pois, o Sacrifício da Cabeça e o do Corpo Místico se unem e compenetram. Os fiéis não CELEBRAM, participam a seu modo, unindo seus sentimentos aos do sacerdote que celebra e aos do próprio Jesus Cristo que é imolado.

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