SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Página da História do Concilio Vaticano II - ( 14ª página)

   "Na mente de numerosos Padres Conciliares, o objetivo do II Concílio do Vaticano era contrapor-se à doutrina do primeiro sobre o primado papal, expondo de modo mais explícito a doutrina da colegialidade episcopal. (...) A colegialidade devia estabelecer o direito dos bispos de regê-la [a Igreja] em união com o Papa. (...) Entre os partidários da Aliança Européia, alguns teólogos sustentavam que o Papa tinha a obrigação de consciência de consultar o Colégio de Bispos quando tivesse que tratar de assuntos importantes. Mas nem todos os Padres Conciliares tinham esta opinião. (...).

   A votação que se realizou em 30 de outubro constituiu uma nova vitória para os liberais. Mons. Wright, Bispo de Pittsburg, nos Estados Unidos, membro liberal da Comissão de Teologia, disse que esta votação era da maior importância, pois provava que a maioria esmagadora dos Padres Conciliares 'era partidária das tendências do Concilio sobre esta grave questão'. Ele não dava nenhuma importância aos 408 votos negativos que se tinham pronunciado contra a colegialidade. (...).

  ... O Cardeal Frings pediu que os dois aspectos - administrativo e judiciário - da prática da Cúria Romana tivessem clara distinção. 'A mesma distinção igualmente deve ser aplicada ao Santo Ofício', prosseguiu ele. 'Em frequentes casos, seus métodos não correspondiam mais às condições modernas, e o resultado é que muitos ficam escandalizados'. A tarefa de conservar a Fé era extremamente difícil, continuou o Cardeal, mas, mesmo no Santo Ofício, 'ninguém deveria ser julgado e condenado sem ser ouvido e sem ter a possibilidade de corrigir a própria obra ou ação'. O Cardeal foi aplaudido repetidas vezes.

   O Cardeal Ottaviani, secretário do Santo Ofício, inscrevera-se naquele dia na lista dos oradores. 'Eu me sinto obrigado a protestar energicamente contra o que acaba de ser dito contra o Santo Ofício, cujo Prefeito é o Soberano Pontífice. As palavras que acabam de ser pronunciadas provam uma grande ignorância - por respeito, abstenho-me de empregar outro termo - sobre o modo de proceder do Santo Ofício'. Ele esclareceu que os especialistas das universidades católicas de Roma eram sempre solicitados a examinar cuidadosamente os casos, de modo que os cardeais que constituem a Congregação do Santo Ofício pudessem julgar com conhecimento de causa. Em seguida, tais resoluções eram submetidas à aprovação do Sumo Pontífice.

   Quanto à votação de 30 de outubro, ela somente tinha dado 'uma indicação da opinião dos Padres Conciliares'. Era de se lastimar, prosseguiu, que os pontos propostos pelos quatro Moderadores não tivessem sido previamente submetidos à Comissão de Teologia, que era competente na matéria, já que se tratava de dogma. Tais pontos continham expressões equívocas que deviam ter sido esclarecidas. Por exemplo: o que se dizia da colegialidade presumia a existência do Colégio Apostólico, do qual o Colégio de Bispos deveria ser sucessor. 'Há neste ponto, disse o Cardeal, confusão sobre a natureza da sucessão apostólica. É certo que os bispos são sucessores dos Apóstolos, mas eles não sucedem ao Colégio dos Apóstolos como Colégio, pela simples razão de que o Colégio dos Apóstolos, ao menos no sentido jurídico, não existia como tal'. Houve entre os Apóstolos um único exemplo de colegialidade, o do Concílio de Jerusalém: ninguém punha em dúvida que aí os Apóstolos agiram colegiadamente, 'exatamente como hoje ninguém duvida que os bispos, reunidos em Concílio, ajam colegiadamente com e sob o Papa'. As palavras de Cristo: 'Apascenta meus cordeiros' só foram dirigidas apenas a seu vigário e 'daí se conclui que quem quer ser contado no número dos cordeiros de Cristo deve estar submetido ao pastor universal designado por Cristo'. Ninguém pode ser exceção a esta regra: 'nem mesmos os bispos'. 

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